quarta-feira, 1 de julho de 2015

Trilha Caminhos do Sal – Quatinga / Paranapiacaba

A Trilha Caminho do Sal tem paisagens muito bonitas ao longo do trajeto e não é difícil de fazer. São 17,5 km de estrada de terra e pedras, com algumas subidas, mas nada assustador. Nosso ponto de encontro foi na estação Brás. Fazia muito frio, estávamos de toca, casaco e luvas. De lá pegamos o trem até Estudantes e descemos em Mogi das Cruzes. No terminal pegamos o ônibus Quatinga e descemos no final.
A trilha foi feita no último sábado (27/06); nosso grupo era pequeno, formado por nove pessoas. Alguns eu não via há algum tempo e como o percurso é sossegado deu para colocar o papo em dia e dar muitas risadas. Bom, sobre esse assunto não “falo nada” os nove saberão do que se trata. Entramos na trilha por volta de 10h30, o frio havia ido embora e nos deixou cheios de roupas para carregar. A trilha é muito utilizada por Jipeiros, motociclistas e ciclistas. Tem uma pequena área de camping com um rio ao lado. Ao todo, levamos por volta de 5 horas, para completar a trilha tiramos muitas fotos e contemplamos a natureza que é o que motiva o trilheiro. Chegamos à Vila de Paranapicaca por volta das 15h30. É sempre muito prazeroso visitar o local curtir o clima frio e tirar mais fotos. Haja cartão de memória! Antes da despedida da trilha e da vila uma parada para tomar um café e apreciar a pinga de Cambuci que eu, particularmente, não gostei.
Um pouco de História A rota foi uma das primeiras trilhas no Planalto paulista no início da ocupação do território pelos portugueses. Conhecido como Zanzalá, o percurso, que ligava São Bernardo a Mogi das Cruzes, foi aberto em 1640 para transporte de sal, produto estratégico para sobrevivência dos povoamentos na época. Mais tarde, tropeiros passaram a utilizar o caminho para desviar dos impostos cobrados pelo comércio de pedras preciosas. Em 1722, o rei de Portugal ordenou o bloqueio do Caminho do Zanzalá, fato que contribuiu para que o trajeto fosse esquecido. A retomada do percurso resgata alguns trechos originais do Caminho do Zanzalá, além de proporcionar abordagem simbólica do caminho. O Caminho dos Carvoeiros retrata parte da história marcada pela extração de madeira para os fornos das olarias dos núcleos colônias de Ribeirão Pires e São Caetano, e a produção de carvão para atender ao crescimento acelerado da capital paulista e de Santos no fim do século 19. Atualmente, esse trecho possui mata em estágio pioneiro de regeneração, com muitos manacás, árvores típicas da Mata Atlântica. Já o Caminho do Bento Ponteiro resgata o trecho percorrido por um comerciante que no mesmo período saiu de Mogi das Cruzes para se instalar na Parte Alta da Vila de Paranapiacaba, em Santo André. Como construiu pontes em sua mocidade, era conhecido por ‘Ponteiro’. (fonte da historia: site vá de bike http://vadebike.org/2014/07/rota-caminhos-do-sal-cicloturismo-sao-bernardo-santo-andre-mogi/)

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